9 de fev. de 2025

Eric Liddell

 

Leitura Bíblica: Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5 : 14-16.

 

Eric Liddell

 

Fui chamada pelo Espírito Santo a escrever sobre Eric Liddell para trazer um exemplo prático do que está escrito nos versículos acima. Esse foi um homem com um coração reverente a Deus, o nosso Pai. A luz de Cristo brilhou na vida dele para que, através dele, muitos viessem a conhecer Jesus Cristo.

Eric nasceu na China no ano de 1902 enquanto seus pais James e Mary Liddell haviam deixado a Escócia para pregar o Evangelho na China. Ele era o segundo do total de quatro filhos do casal. 

Tendo passado os cinco primeiros anos da sua vida em um campo missionário rural no interior da China, aprendeu com o exemplo de seus pais o amor pelas almas. Ao completar 6 anos de idade, seus pais receberam a licença para descansar e visitar os familiares na Escócia. No final daquele ano, Eric e seu irmão Rob foram levados a um colégio interno como era costume do grupo de missionários do qual seus pais faziam parte. Ele foi educado no Elthom College. Os pais podiam vê-los a cada sete anos quando retornavam de férias do campo missionário para a Escócia. A separação foi difícil tanto para os pais quanto para os filhos, mas ambos se correspondiam por cartas semanalmente.

Na escola havia o período anual para a prática de esportes, Eric e seu irmão participavam. Os irmãos se destacavam em diversos esportes demonstrando habilidades atléticas excepcionais. Eles receberam premiações e Eric estabeleceu um novo recorde na corrida de 100 jardas na escola.

Concluídos os primeiros anos do estudo, Eric e Rob se tornaram alunos da Universidade de Edimburgo. Na universidade, Eric participava nas modalidades de Rugby e de atletismo. Ele participou da seleção nacional de rugby da Escócia, um time amador que representava o país na série internacional de partidas de rugby. Também correu nos jogos universitários no ano de 1921. A partir desta data, ele dominou todos os eventos que competiu. Apesar de competir nos dois esportes, começou a se destacar mais como corredor. Em 1923, ele escolheu o atletismo como o único esporte que competiria. Logo ele começou a quebrar recordes nas pistas 100, 200 e 400 metros de atletismo.

Seu estilo na corrida era muito diferente. Ele levantava os joelhos, girava os braços e levantava os olhos para o céu. As pessoas não acreditavam que ele pudesse vencer da forma como corria, mas ele era um corredor veloz.

Neste momento de sua vida, Eric desejava estar a serviço de Deus e não sabia como fazê-lo já que seus pontos fortes eram suas habilidades atléticas. Mesmo assim, ele se colocou à disposição de Deus. Pouco tempo antes de se formar, Eric viajou para competir em uma corrida e, nesse lugar, conheceu um grupo de cristãos que levavam a sério a fé cristã. Eles enfatizavam a necessidade do relacionamento pessoal com o Senhor Jesus como um Amigo. Isso fortaleceu e ajudou Eric naquele momento de sua vida.

Esse grupo, que mais tarde passou a chamar-se grupo de Oxford, ensinava as pessoas a dedicarem um tempo por dia para estar a sós com Jesus. Esse tempo era chamado de “hora silenciosa”. O que se fazia durante a hora silenciosa era ler um trecho da Bíblia e conversar com Jesus através da oração, depois ficar em silêncio procurando ouvir o que o Senhor diria a eles. Para eles isso era importante para buscar como Deus os guiaria naquele dia. Eric Liddell passou a praticar isso na sua vida.

Enquanto Eric conciliava a vida de estudos e o esporte, recebeu um convite para participar de uma campanha de evangelismo. D. P. Thompson era o evangelista que estava fazendo essa campanha em uma cidade de mineração de carvão. Os trabalhadores não apresentavam nenhum interesse em ouvi-lo. Então Thompson teve a ideia de convidar Eric Liddell para compartilhar sobre sua experiência cristã. Eric no principio não quis aceitar o convite, mas no dia seguinte recebeu uma carta de sua irmã que citava um versículo das Escrituras. Isso o fez entender que ele deveria aceitar o convite e pregar o Evangelho. Ele imaginava que ninguém iria comparecer, mas a sua popularidade o ajudou fazendo com que as pessoas se interessassem em ouvi-lo. Muitas pessoas queriam ouvir o que um campeão de esportes tinha a dizer e compareceram.

As olimpíadas estavam chegando e Eric começou a se preparar para competi-la nas categorias dos 100 e 200 metros. Ao saber que a corrida seria num domingo, Eric que era presbiteriano (seguia a doutrina de guardar o domingo) decidiu que não participaria dela. Alguns admiraram sua convicção, outros ficaram enfurecidos por essa atitude, e alguns o chamaram de traidor do seu país. Eric estava debaixo de pressão porque a Escócia nunca tinha recebido uma medalha de ouro nas Olimpíadas, essa era a melhor oportunidade do país até aquele momento. Mas ele não demonstrava nenhum abalo diante de tudo isso.

O comitê não poderia mudar a data da corrida, mas resolveu dar a chance para que ele participasse da corrida de 400 metros. As pessoas não acreditavam que ele pudesse vencer essa corrida, ele recebia muitas criticas por ter mantido sua decisão a este respeito. Mesmo assim, ele foi para Paris para participar das Olímpiadas em 1924 e recebeu a medalha de ouro da prova. Eric estava correndo pela causa de Cristo, declarava que nestes eventos Cristo seria glorificado. Ele voltou para a Escócia sendo reconhecido como um herói nacional, Eric se tornou o mais famoso atleta do país.

O cristianismo vivido por Eric estava presente nas pistas como também em toda a sua vida. O caráter resoluto e destemido dele testemunhava sobre Cristo para as pessoas. Mas ele ainda testemunharia algo muito maior do que apenas corridas e medalhas olímpicas posteriormente em sua vida.

 Enquanto o país celebrava a sua vitória com inúmeros eventos, jantares e celebrações, D. P. Thompson organizava reuniões evangelísticas onde Eric falaria. A notoriedade de Eric levava as multidões a estas reuniões onde ele pregava o Evangelho.

Numa destas reuniões, Eric discursando após o jantar anunciou que deixaria o esporte para se dedicar como professor missionário na China. Apesar de muitos não o compreenderem, ele estava seguindo a vontade de Deus para a sua vida. Ele sentia que sua carreira no esporte era algo bem menor do que o trabalho dos missionários que estavam na China. Sentia que o esporte não o tornava digno de ser o centro das atenções, visto que os missionários faziam o mesmo trabalho de evangelização. Ele entendia que seu dom o ajudou ao longo do tempo e que isso o divertia, mas ele não se considerava acima das outras pessoas por causa dele.

Em 1925, Eric estava deixando a Escócia rumo à China. Havia uma grande celebração acontecendo para ele. Assim que embarcou no trem, disse aos escoceses: “Cristo para o mundo! Porque o mundo precisa de Cristo”.

Chegando à China, ele se tornou professor de química e supervisor de esportes na cidade de Tientsin. Era muito amado pelos alunos e pelos outros professores. Ele continuou trabalhando para propagar o Evangelho, organizava estudos Bíblicos, pregava e os esportes lhe rendiam boas oportunidades para ministrar o Evangelho.

Em 1926, Eric conheceu Florence. Ela era filha de missionários vindos do Canadá. Ela era mais nova que ele, portanto só em 1929 ele a pediu em casamento. O seu pai concedeu o pedido com a condição que ela se formasse antes na universidade. Assim, ela foi estudar Enfermagem no Canadá. Eles estiveram separados por quatro anos, com exceção de breves encontros durante esses anos. O casamento ocorreu em 1934 e eles tiveram duas filhas nascidas na China chamadas Patrícia e Heather.

Em 1937 ele deixou o magistério para atuar como Evangelista numa comunidade rural na mesma cidade onde viveu com seus pais na infância. Era uma época de guerra e os soldados japoneses haviam invadido a China. Outros grupos além dos soldados também lutavam por uma liderança, isso tornava o ambiente constantemente violento e inseguro. Durante dois anos, ele viajou como evangelista sem saber o que estaria enfrentando nas ruas e estradas por onde passava.

Nesse tempo, ele e sua esposa descobriram que ela esperava um bebê. Por causa disso, eles decidiram que Florence e as meninas deveriam viajar para o Canadá onde ficariam mais seguras longe da guerra. Os planos eram que ela tivesse o bebê e o esperasse lá.

Eric sentia que não poderia abandonar os chineses a quem considerava o seu povo. Então tomou a decisão de ficar. Eles achavam que a guerra não duraria muito tempo e logo iriam se reencontrar, mas a guerra se intensificou após o ataque à Pearl Harbor em 1941.

As pessoas que viviam no norte da China eram consideradas pelos japoneses como estrangeiras, depois do ataque à Pearl Harbor passaram a ser consideradas como inimigas quando os EUA declararam guerra ao Japão. Os japoneses então levaram estas pessoas para campos de internação.

Nos campos de internação estavam missionários, empresários, artistas, turistas e diversas outras pessoas que eram estrangeiros na China. Todos tinham que fazer trabalhos essenciais para a vida ali dentro como cozinhar, picar carvão, bombear água e outros.

Houve um momento que chegaram ali cerca de trezentas crianças que estudavam num internato na China, eles eram filhos de missionários e foram separados de seus pais. Eric que havia crescido longe de seus pais teve uma grande compaixão por estas crianças e adolescentes.

Eric era reconhecido pelos internos como aquele que venceu as Olimpíadas e aquele que não quis competir no domingo. Ele andava pelo campo, era sempre muito simpático, bem-humorado, procurava animar as pessoas. Era bondoso com aquele grupo de crianças e adolescentes porque estavam separados de seus pais. Ele também sentia falta de sua família, isso o levava a se aproximar daquelas crianças.

Os quartos daquele campo serviam para grupos, não havia quartos particulares. Mesmo assim, Eric continuava com a sua hora silenciosa. Ele se levantava cedo, pegava uma lamparina a óleo para ler a sua Bíblia e ter um tempo de oração. Joe Coterril, que dormia no mesmo quarto, também tinha o mesmo hábito que Eric e quis se juntar. Ele se tornou companheiro de Eric na hora silenciosa.

Joe conta que a companhia de Eric foi fundamental para que ele se mantivesse mentalmente equilibrado. Ele relata que a atitude de Eric testemunhava o que ele conhecia da Bíblia. Que Eric não era religioso em suas atitudes, mas se preocupava em servir com o seu exemplo. Ele era amável com as pessoas, isso fazia dele uma pessoa realmente parecida com Jesus Cristo.

Eric estava sempre disponível para atender e conversar com os adolescentes. Ele ensinava química para eles, dentro do campo havia professores que se organizaram para que as aulas das crianças não parassem. Eles não tinham salas de aulas, mas as realizavam individualmente ou em pequenos grupos. Ele também ajudou a organizar atividades esportivas.

A fé de Eric servia de exemplo para os internos no exemplo de como viver em Cristo naquela situação. Ele trazia aos internos questões como amar os japoneses e os guardas daquele lugar baseando-se no que a Jesus disse em Mateus 5 sobre sermos perfeitos como nosso Pai é perfeito. Ele os lembrava de que somos chamados a amar os nossos inimigos. Veja:

Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.  Mateus 5: 44 a 48

 

Eric os ensinou sobre o fato de que gastamos muito do nosso tempo de oração intercedendo por aqueles que amamos enquanto passamos pouco tempo orando por aqueles que não gostamos. E os desafiou a orar pelos japoneses.

            No final do ano de 1944, um dos companheiros de Eric notou que a sua fala estava um pouco mais lenta, que sua habilidade em responder já não estava plena como antes, notou também algumas variações no humor. Neste mesmo tempo, Eric começou a reclamar que estava tendo graves dores de cabeça. Ele foi ficando mais lento e também encontrava dificuldade para andar e se movimentar. Mas os internos achavam tudo aquilo normal, porque a alimentação deles era cada vez mais escassa.

            Ele foi enviado ao hospital, acharam que deveria ser uma crise de exaustão ou algo semelhante. Ele ficou um pouco melhor nesse tempo. Voltou ao campo, mas teve que retornar ao hospital. Neste momento, o médico começou a suspeitar que ele estivesse com um tumor cerebral. Infelizmente o hospital não tinha equipamento de raio x para verificar.

            Uma das adolescentes a visitava todos os dias para contar a ele as coisas que aconteciam no campo. Eles também conversavam sobre o que ela lera naquele dia. Eles estavam conversando sobre o capítulo 3 do livro que Eric havia escrito, sobre a rendição da nossa vontade para realizar a vontade de Deus. A sua última palavra para Joyce foi “rendição” e depois partiu para morar com Deus. Isso aconteceu em 1945, cinco meses depois a guerra acabou.

Eric completou sua obra mais notável aqui na Terra servindo aquelas pessoas, principalmente as crianças e adolescentes no campo de internação. Ele não estava recebendo prêmios naquele lugar, mas certamente aquelas pessoas tiveram a chance de conhecer Jesus através de alguém que decidiu ser luz neste mundo. Ele seguiu o exemplo do seu Mestre deixando uma vida de celebridade para servir pessoas humildes, assim como Jesus deixou ou céu para servir os homens aqui na Terra. Um trabalho que para ele era mais relevante do que qualquer outro que lhe rendesse medalhas.

 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Vu7iUDezXMY canal O dia do Senhor sabbath cristão, vídeo Eric Liddel – documentário dublado, data 09/02/25.

 

31 de ago. de 2024

Espírito, espírito e Verdade

Pretendo responder neste estudo Bíblico a três perguntas:

·        Como ser um adorador em espírito e em verdade?

·        Como andar em espírito?

·        Como ter e manter o Espírito da verdade em mim?

 

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem – João 4: 23

 

Jesus aponta que existe uma adoração verdadeira e outra falsa. Aquela mulher vivia num tempo onde havia muita dedicação em adorar, porém uma adoração falsa. As pessoas dedicavam suas vidas não para adorar Jesus, mas na pratica da lei (algo exterior). Quando Jesus curava aos sábados, ensinando misericórdia, era perseguido pelos que se dedicavam à lei. Estes homens iam ao templo e levantavam suas mãos para adorar. Semelhantemente ao que acontece hoje, também vivemos num tempo onde há uma falsa adoração.

 

Toda vez que uma pessoa empenha a sua vida em qualquer direção que não é Cristo, mesmo que ela levante as suas mãos e O adore, não será uma adoração “em espírito e em verdade”.

 

A adoração não é um breve momento, por isso é acompanhado de “em espírito e em verdade”.

 

A alma pode levar a pessoa a desejar várias coisas nesta vida, como relacionamentos, dinheiro, bem-estar, conforto, carreira, trabalho, entre outros. Mas se nós buscarmos Jesus com a alma, o espírito sobressai aos desejos carnais e recebemos a verdade que vem do próprio Cristo. Assim, Ele nos revestirá e seremos como aqueles que ganham uma armadura do seu Senhor.

 

A adoração a Jesus não se resume ao momento de cantar louvores para que seja “em espírito e em verdade”. É uma escolha que envolve toda a vida, não apenas um momento. A vida, o dia a dia, o que você faz, fala, pensa, sente, tudo isso é adoração. Quando estas coisas estão debaixo da direção de Cristo, você é um adorador “em espírito e em verdade”. O momento de louvor é uma continuação do que Paulo chama de “culto racional”, ou seja, um culto que você presta com entendimento, colocando em prática a Palavra de Deus.

 

O versículo ainda diz que “o Pai procura a tais que assim O adorem”. Essa frase é um chamado de Jesus para que você seja um dos que o Pai encontrará.

Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis – Gálatas 5: 16 e 17.

  

Quem são os que o Pai procura? São aqueles que submetem a sua carne ao que aprendem da parte de Deus. A carne puxa para um lado, mas já aprendemos com Deus que do outro lado está a verdade e se cumpre a vontade de Deus. Andando em espírito, seremos reconhecidos como os adoradores que o Pai procura.

 

Por que Ele procura pessoas assim? Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade – João 4:24. Se Ele é Espírito, procura por aqueles que foram gerados à semelhança Dele. O versículo mostra aqui um Pai que está na expectativa por receber seus filhos.

 

O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós – João 14: 17. O Espírito da Verdade é simplesmente tão importante que não podemos abrir mão Dele, portanto, vamos estudá-lo agora.

 

Jesus fala muito sobre o Espírito Santo neste capítulo de João, e neste versículo Ele nos ensina que o Espírito Santo contém Nele a verdade. Assim, quando Ele vem morar em nós traz consigo a verdade. O impacto que isso causa em nós é que passamos a andar nela. Basta pensar no exemplo dos apóstolos, como eram antes e o que se tornaram após receberem o Espírito da verdade. Eles passaram a praticar os ensinamentos de Jesus, porque o Espírito era quem os ensinava e também os ajudava a lembrar-se das palavras do Salvador (João 14: 26).

 

Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo – João 13:8. Jesus disse para Pedro o que diz hoje para nós: “Quem está na verdade, está ligado a Ele. Quem não está na verdade, também não pode estar Nele.” O Espírito Santo que faz a verdade estar em nós é o elo de ligação entre Jesus e nós. Mas esse elo tão poderoso e inquebrável está na vida daquele que escolhe uma vida baseada na verdade que aprendemos com Cristo, e não há verdade fora Dele.

 

A verdade está na mesma medida do relacionamento com a pessoa de Jesus. Por isso, quando olhamos para algumas pessoas percebemos a luz de Cristo nelas e em outras não. Alguns andam de fato com Ele, outros não.

Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado – João 15:3. Aquele que tem o Espírito e tem a vida na verdade baseando-se na Palavra de Jesus e não quer uma vida de pecados. Suas escolhas são baseadas em obras que podemos fazer à luz de todos, rejeitando as obras que se escondem por vergonha. Jesus nos dá o benefício da sua Palavra que nos limpa e do Espírito que trabalha nos ensinando essa verdade, além de, sempre que necessitamos, Ele nos ajuda a lembrarmos dela.

O mundo não pode nos proporcionar a verdade, porque não há verdade nele. O mundo sendo vazio de verdade, oferece engano, mentira e escuridão para todos os seus servos.

Conhecer o Espírito da verdade é andar com o próprio Cristo, é conhecê-Lo. Por outro lado, quem conhece o mundo está sujeito ao príncipe do mundo: Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira – João 8: 44. É ele quem oferece a mentira e oferta para seus servos as obras que se fazem em oculto.

Não extingais o Espírito – 1 Tessalonicenses 5: 19. Conforme escrevi anteriormente, eu afirmo novamente que o Espírito é um elo inquebrável entre nós e Jesus Cristo. Porém nós O buscamos em obediência à Palavra de Deus. O contrário também é real e verdadeiro. A desobediência causa em nós um distanciamento do Espírito. O texto de Efésios 4: 25 a 32 nos ajuda a entender como isso acontece.

Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo. Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”

Segundo esse texto, podemos com nossas obras entristecer o Espírito Santo e isso nos fará desviar da verdade.

Quando ele fala de mentiras, não fala apenas do que as pessoas hoje consideram como contar uma mentira, mas fala também sobre dar desculpas, iludir, passar uma falsa imagem, prometer sabendo que não vai cumprir, esconder, essas e outras coisas semelhantes se contrapõem não apenas à verdade como também ao Espírito da verdade e quebram a unidade com o Senhor  Jesus.

Por esta causa, Paulo nos orienta a não darmos lugar ao diabo. Quem está vazio do Espírito que vem de Deus será morada de outro espírito.

Muitas vezes a carne reage com nervoso. Paulo nos orienta a não deixar que a ira permaneça em nós, ele ensina a nos livrarmos dela o quanto antes. Suas palavras são uma direção para exercitarmos o autocontrole, e sabemos que não alcançaremos isso sem uma luta contra a nossa própria carne. Permitir que a ira permaneça em nós é deixar que ela nos tome e cause tragédias.

Tomar o que é do outro, além do ato ilegal que todos conhecemos, também pode acontecer quando cobramos mais caro por um objeto do que ele realmente vale, fazer trapaças, enganar, fraudar, etc. A Bíblia nos ensina que trabalhando honestamente, tudo o que temos é tão abençoado que torna-se multiplicado a ponto de podermos dividir com os necessitados.

As palavras que saem da nossa boca também podem apagar a chama do Espírito de dentro de nós. Palavras como palavrões, palavras maliciosas e maldições.

Se nós lutarmos diariamente para obedecermos a Palavra de Deus, receberemos o Espírito da verdade e a comunhão com o Senhor Jesus Cristo. Talvez neste momento, ao ler este estudo você pense que seria muito difícil mudar tanto. Mas a obra é realizada pelo próprio Senhor Jesus, Ele nos ajuda a dar um passo de cada vez em Sua direção.

Convido você que quer mudar de vida a fazer comigo essa oração:

Senhor Jesus Cristo, eu reconheço que vivi no pecado longe de Ti. Quero agora pedir que o Senhor venha habitar na minha vida, perdoar os meus pecados, me ajudar a entender e viver a tua Palavra. Peço que o teu Espírito Santo tome a direção do meu coração. Me ajuda a ser limpo pela tua Palavra, faz uma obra de transformação em mim. Que eu possa receber da tua graça, do teu perdão e da tua paz. Em o nome santo de Jesus Cristo que eu oro. Amém.

Quero que saiba que Jesus pode perdoar qualquer pecado e transformar a vida de uma pessoa, independente do seu passado. Receba agora a cura de Jesus para todos os males em seu coração. Amém.

 

1 de dez. de 2023

QUANTO VALE UM PECADOR - As três parábolas de Lucas 15

 

Vamos falar sobre as três parábolas que estão em Lucas 15, explicando os seus significados. O objetivo deste estudo é que seja percebido o grande amor de Deus por cada um de nós e o quanto Ele tem feito por nós.

As duas primeiras parábolas deste capítulo são a ovelha e a dracma perdida. Ambas tratam da visão do céu para a terra. A perspectiva é do alto para baixo. Nelas é mostrado o amor de Jesus por nós, qual foi o trabalho que Ele teve por nós e muitos detalhes, mas sempre mostrando a perspectiva do Senhor Jesus Cristo olhando para nós.

Lucas 15: 1 e 2 – este comentário dos judeus demonstra o quanto eles desprezam as outras pessoas que não cumpriam as leis como eles. Em resposta a este comentário é que Jesus vai contar essas três parábolas. Ele faz isso para mostrar aos religiosos o quanto vale um pecador.

*** Contar o testemunho da irmã Edméia sobre a pastorinha Surreila *** Esse testemunho deixa claro o tipo de elo que existe entre um pastor e seu rebanho. Quando Jesus escolhe falar nessa primeira parábola sobre o pastor e a ovelha, está se referindo a este amor!

Lucas 15: 3 e 4 – Aqui Jesus fala de um rebanho que está pastando sob os cuidados, sob o olhar, sob o zelo do seu pastor. Esse é o momento do qual nós estamos na presença de Deus, em comunhão com o seu Filho.

Uma das ovelhas se distraí e acaba saindo do curral, ela sai da presença e da comunhão. E a distração é a atração pelo mundo, é o pecado. O pecado é aquilo que nos afasta de Deus, faz um coração ficar frio em relação a Deus e ao Reino de Deus. É quando se perde a alegria em relação a tudo o que é de Deus.

É bem importante notar que quando a ovelha sai do curral para ir ao encontro do mundo, não é trocado o seu nome. Ela ainda é chamada de ovelha porque ainda pertence ao Pastor. Ela ainda pertence ao rebanho e ao curral, apenas se perdeu. Ela ainda é amada pelo Pastor. Ele a ama tanto, deseja tanto que ela retorne ao rebanho, que deixa as noventa e nove para ir buscá-la.

Por que o Pastor não quer que sua ovelhinha fique longe Dele? Enquanto a ovelha está sozinha, corre muitos perigos. Ela pode se machucar, adoecer e até ser morta por um predador. A Bíblia cita sobre o lobo, o leão e essas são figuras de dentro do reino espiritual da parte das trevas. Isso mostra o quanto a ovelha é vulnerável enquanto está sozinha. O Pastor tem pressa, pois não quer vê-la machucada, doente ou morta e vai depressa ao encontro dela.

Lucas 15: 5 – Jesus aconchega a ovelha em Seu ombro. Por que o Pastor a coloca no ombro? O que tem no ombro do Resgatador que serve para aconchegá-la? Essa resposta encontramos em Isaías 22: 22.

O profeta diz sobre uma chave da casa de Davi colocada no ombro do Messias. Essa chave servirá para abrir algo e nenhum outro poderá fechar o que Ele abriu. A profecia se refere à cruz de Jesus Cristo, da qual veio a graça. Essa porta, ninguém pode fechar.

Então, qual a necessidade do Pastor aconchegar a ovelha sobre a cruz? Essa parte da parábola está falando do nosso resgate. Sem a cruz, não seria possível trazer a ovelha de volta para o curral, para que esteja de novo sob seus cuidados. A cruz é o instrumento de perdão. Com isso, Jesus quer dizer que: “Há perdão para a ovelha perdida”. “Há perdão para aquele que se afastou de Jesus Cristo”. E com a cruz, Jesus tira a ovelha da mira de seus predadores.

Lucas 15: 6 - Os amigos do Pastor são, na verdade, Deus o Pai, o Espírito Santo e os anjos de Deus. Jesus está dizendo que quando uma ovelha perdida é regatada, todos celebram porque é um Reino de amor.

Lucas 15: 7 – Neste versículo, Jesus cita o pecador que se arrepende, porém, antes, Ele diz sobre o resgate do Pastor que vem ao encontro da ovelha. Em momento algum Ele diz que a ovelha volta sozinha para casa. Não diz que a ovelha tem um momento de lucidez e volta sozinha. Isso nos leva a entender que esta parábola mostra a perspectiva de cima para baixo que está sendo contada.

Quando uma ovelha, ou melhor, quando uma pessoa se arrepende é o mesmo momento que o Pastor está colocando-a nos ombros. É a hora que o Pastor diz: “Vamos voltar para casa. Está na hora.”

Uma das coisas que essa parábola está nos ensinando é que quem concede o arrependimento ao pecador é Deus o Pai. Essa informação deve nos levar a orarmos para que Deus dê aos nossos amados, aqueles que ainda não se achegaram a Jesus, o arrependimento. Nós devemos clamar a Deus por isso.

Para confirmar que é Deus Pai Aquele que concede o arrependimento às pessoas, podemos ler 2 Timóteo 2:25 e 2 Coríntios 7: 9 e 10 onde mostram com clareza a este respeito.

Voltando ao versículo 7 de Lucas 15 lido anteriormente, há aquelas pessoas que apesar de serem pecadoras, acreditam cegamente que são boas, que não tem pecados e por isso não dependem de Jesus o Salvador. Essa condição vem de uma cegueira espiritual, pois não há ninguém que não tenha cometido pecados, há apenas pessoas que tem uma visão distorcida sobre si mesmas.

Os judeus, a quem Jesus estava se referindo enquanto contava aquelas parábolas, não são os únicos que se veem desta forma. Alguns cristãos também pensam como eles, se acham perfeitos e não sabem o quanto precisam do Senhor Jesus. O resultado disso é que eles invalidam o sacrifício de cruz do Senhor Jesus Cristo.

Lucas 15: 8 - A palavra diligência se refere a uma busca minuciosa, ou seja, procurar com cuidado algo de grande importância que foi perdido. Essa é a forma que Jesus trabalha para encontrar a dracma que foi perdida até que venha a ser achada. A dracma somos nós. Jesus usa dessa diligência para nos buscar nos lugares escuros. 

A lição trazida para nós é sobre o amor e o trabalho que Jesus teve a fim de alcançar o poder e a autoridade para exercer o perdão sobre as nossas vidas. Mas qual trabalho é esse? Jesus deixou o céu e veio para a terra, assumiu forma humana (corpo corruptível), viveu sem pecados, foi humilhado pelos judeus, não era bem-vindo na sua própria casa, foi tentado pelo diabo, passou pelo chicoteamento, teve seu corpo exposto, suportou a coroa de espinhos, os cravos e muitas outras coisas além destas. Este é o trabalho referido pelo profeta Isaías no capítulo 53, versículo 3.

Exatamente por causa desse trabalho é que Jesus escolhe fazer uma parábola sobre a “dracma”. O trabalhador que era remunerado por dia, recebia uma dracma. Assim, Jesus está ligando o trabalho de um dia por uma dracma com o trabalho de toda a Sua vida por um pecador. A intenção de Jesus em ensinar essa parábola é mostrar que nós valemos a vida toda de trabalho que Ele teve! Quando Jesus olha para nós, é assim que Ele nos enxerga. Que grande amor Ele tem por nós.

Lucas 15: 9 e 10 – Esse foi o preço pago para Ele poder nos perdoar, e agora o céu todo entra em festa por cada um de nós que nos arrependemos um dia e nos voltamos ao Pastor da nossa vida. Fomos resgatados, mas ainda há aqueles que precisam deste mesmo resgate. O céu celebra por cada coração que se rende ao Senhor Jesus Cristo.

Até aqui, Jesus nos ensinou sobre a visão do alto para baixo, ou seja, como Cristo nos vê. A partir de agora, na parábola do filho pródigo, será mostrada a visão terrena, portanto como o homem se vê. O que se passa aqui na terra. Ela fala do que o homem vive ao se afastar de Jesus Cristo e do homem que se acha autossuficiente para viver sem Cristo.

Lucas 15:11 – O homem a quem se refere na parábola é Abrão, homem de fé e pai de dois filhos que representam duas linhagens espirituais – a da fé e da lei, ou seja, os crentes em Jesus e os judeus. Junto aos judeus estão também os praticantes da religião que acreditam estar na fé cristã.

Para entender estas coisas, vamos estudar Gálatas 4: 22. Aqui são apresentados o pai e seus dois filhos. O filho mais velho é Ismael, gerado em Agar que é figura do concerto da lei (leia os versículos 23 a 25). O filho mais novo é Isaque que significa filho da promessa, figura da posteridade de Cristo, da linhagem da fé que começa em Jesus Cristo. Estes são participantes da família de Deus por causa da fé em Jesus Cristo (leia os versículos 26 a 31).

Lucas 15: 12 e 13 – Nestes versículos contam a visão do homem de fé sobre o seu passado. Ele considera que nunca mereceu o amor de Deus, porque abandonou a fé.

A palavra “dissoluto” foi colocada aqui para nos mostrar que este filho foi ensinado sobre os princípios e valores da família de Abraão, que são princípios da fé. Repentinamente ele se rebela e não quer mais viver como foi ensinado. Quer viver por si mesmo.

Essa é a parte onde a ovelha se perde, só que vista da terra. Atraído pelo brilho do mundo, vai à uma “terra longínqua” e sai da presença, sai da comunhão com Jesus o Pastor para seguir atrás de uma distração. Mesmo nessa condição, ele não passa a ter outro nome, ainda é chamado de filho

Lucas 15: 14 a 16 – Ao se desfazer de todos os ensinamentos, valores e princípios que recebera por parte de seu pai, começou a padecer fome de Deus. Agora já não sentia paz, sentia solidão, falta de esperança, falta de amor, falta de alegria e um grande vazio. Por se sentir assim, desejava suprir o vazio com as ofertas do diabo.

Isso acontece porque a fome distorce a visão das pessoas. Ninguém em plena razão deseja comer bolotas de porcos. Assim como, muitas vezes, olhamos para o nosso passado e pensamos: “Como eu pude cometer tal ato?” Cometemos coisas muito ruins quando passamos um período de fome por Deus, é nesse momento que aceitamos muitas ofertas do diabo para nos preencher.

Essa é a parte que a ovelha está sozinha e sujeita aos perigos das trevas.

Lucas 15: 17 – “tornando em si” quer dizer que ele despertou para a realidade do que estava acontecendo, a ilusão foi desfeita. Podendo até se perguntar: “Como vim parar aqui?”

A palavra “jornaleiros” nos ensina que os trabalhadores da casa de Abraão são pagos por dia, pois jornaleiros são aqueles que recebem pelo seu dia de trabalho. Os jornaleiros tem abundância de paz, se sente pertencentes à Cristo, tem esperança, enxerga o amor, não tem necessidade de serem preenchidos porque Jesus os satisfaz, eles têm alegria. É por isso que o filho quer voltar para casa e se tornar um dos jornaleiros, porque reconhece que a situação deles é melhor que a sua.

O pagamento dos jornaleiros feito diariamente mostra a ligação com a parábola da dracma perdida, pois é o valor de um dia de trabalho. Assim, Jesus mostra que recebemos do trabalho de toda a vida Dele.

Lucas 15: 18 e 21 - O filho arrependido diz que pecou contra o pai Abraão (contra a fé) e contra Deus. Mas aqui também mostra uma realidade que é quando um filho se revolta contra os pais, e não quer submeter-se a eles, estão na verdade desobedecendo e pecando contra Deus. Se você é filho, saiba que Deus deu a você um ministério para com seus pais. A palavra ministério significa servir. Quem serve seus pais em obediência, serve a Deus. Quando o filho pródigo se desfez de todos os princípios e valores de fé ensinados pelo pai, de fato pecou contra sua autoridade da terra e a do céu.

Ele deseja voltar, porém se sente indigno de voltar na posição de filho, ele entende que seria justo que ficasse na condição de um trabalhador (jornaleiro).

Lucas 15: 22 – Como sendo um homem guiado pela fé, o pai recebeu seu filho de volta. Neste momento, o filho não faz apenas as pazes com o pai, mas também com a fé. Entendeu que o que antes havia jogado fora era a verdade para a sua vida e, agora, ele deseja reconciliar-se com Deus.

Ao chegar em casa, o seu vestido era sujo e esfarrapado. Dentro do reino espiritual a condição de nossa veste está ligada ao pecado. Vestes sujas e esfarrapadas são sinônimo de uma vida de pecados, por outro lado vestes limpas são um indício de santificação em Cristo. Então, o pai vê a necessidade de que sejam trocadas as suas vestes.

O anel é a representação de pertencimento à família, assim como as famílias nobres tinham por costume antigamente. Ele voltou a pertencer à família da fé, está de volta à família de Deus.   

Alparcas nos pés tem o significado de um revestimento para pregar o Evangelho do Reino de Deus. Quando o filho volta para sua família celestial em Cristo, já tem autoridade concedida por Deus para pregar.

Lucas 15: 23 – O pai festeja a volta do filho com a morte de um bezerro. Este é o alimento da celebração do retorno do filho. Não pode haver arrependimento, nem retorno para a família celestial sem a morte de cruz do Cordeiro de Deus. Através dela foi que Cristo recebeu a autoridade para conceder-nos o perdão por nossos pecados. Aqui há ligação com as duas parábolas anteriores, pois é neste momento onde o Pastor coloca a sua ovelha nos ombros e onde a dracma é encontrada. Jesus está, mais uma vez, mostrando a sua graça.

Lucas 15: 24 – Reconciliado pelo sacrifício de sangue de Cristo, o filho reviveu. Saiu da morte espiritual que é a condenação eterna para a vida com Jesus.

Talvez você conheça alguém na situação do filho pródigo ou você se identifique com ele. Mas saiba que o Pastor veio hoje até você, buscando a ovelha perdida. Ele te coloca no ombro sobre a cruz para poder te inserir de volta ao rebanho. O maior desejo Dele é que você seja novamente parte desta família de Deus. Ele quer isso, porque é um Deus de amor. Ele te recebe sim. Coloque em oração o seu pedido de perdão a Deus por seus pecados como fez o filho pródigo e Deus trará para você uma nova veste, um anel no dedo e alparcas nos pés.

Lucas 15: 25 a 27 – O irmão mais velho veio ao encontro de sua casa, este é o que veio de Abraão antes de Isaque e não era da fé, mas justificava-se pelas obras. Ouviu a música da festa.

Lucas 15: 28 e 29 – Ele não quis entrar. O judeu e os religiosos não querem ser participantes das bodas do Cordeiro, da salvação e da herança em Cristo.

“O pai instava” significa que o pai persistia, insistia, convidava i filho a entrar, mas ele não queria. O evangelho veio 430 anos antes da lei, os profetas anunciaram Jesus, mas os judeus não o receberam.

A relação entre o judeu e a lei é a mesma entre o religioso com as doutrinas, por elas se acham justificados. Sem transgredir a lei não precisam de arrependimento. Na verdade, eles precisam porque são pecadores, mas é dessa forma que eles se enxergam. Eles não querem a graça e não querem Jesus, e até hoje esperam por um outro Messias.

Lucas 15: 30 – O versículo mostra o desprezo que os judeus tem pelos pecadores que acreditam no Salvador, sobre o qual disseram: “Este come com os pecadores”. Sim, Jesus recebe os pecadores e deu sua vida por esse motivo.

Lucas 15: 31 – Em outra ocasião (João 8) os judeus disseram a Jesus: “somos filhos de Abraão”. Jesus não negou, eles de fato são. Porém pela descendência espiritual de Ismael. Os judeus receberam benção terrenas de Abraão, mas conforme Paulo explica na parábola em Gálatas 22, eles não herdaram a fé e a salvação.

Lucas 15: 32 – Um ato de justiça do Pai Celestial foi prover o Cordeiro de Deus para lavar os pecados dos pecadores arrependidos, ao invés de dá-Lo aos que se consideram sem pecados.

 

22 de jul. de 2023

Avivamento

 A palavra avivamento vem de avivar e quer dizer tornar-se mais vivo, segundo o dicionário Aurélio. 

Segundo a Bíblia o que seria tornar-se mais vivo? Vamos encontrar a resposta em Mateus 25: 5 e 6. 

A Igreja do Senhor Jesus Cristo que viveu em 1.700 e 1.800 foi uma igreja bastante preocupada em levar o Evangelho do Reino de Deus para todas as nações, isso terminou em 1.900, restando pouquíssimos irmãos que trabalharam por esta causa. Foi também a partir de 1900 que a igreja se tornou amiga do mundo, querendo bens materiais, deixou de buscar o Reino de Deus em primeiro lugar e deixou de orar como faziam os nossos antigos irmãos, foi assim que a Igreja tornou-se improdutiva e todas as virgens adormeceram.

A Bíblia diz que quando o noivo está para chegar é que as noivas despertam do sono, ou seja, tornaram-se mais vivas (ativas).

Para a Igreja estar acordada, precisa voltar a pregar o Evangelho, se desprender da amizade do mundo esquecendo-se dos tesouros terrenos, buscar a Deus em primeiro lugar e orar muito. Tudo isso é necessário se cumprir para que o Noivo venha buscar as virgens prudentes. 

Focaremos nas virgens prudentes porque elas nos mostram a vontade do Pai para nós. Nos últimos anos, tenho notado sinais de uma Igreja que tem se colocado de joelhos, temos notícias do Evangelho sendo propagado em diversas línguas antes não alcançadas pela Igreja e até mesmo relatos de que o próprio Senhor Jesus Cristo está o fazendo o Evangelho conhecido  através de experiências pessoais para pessoas que nunca antes ouviram o Seu nome.

Quando a chegada do Noivo está sendo anunciada (consideremos aqui a intensificação dos sinais dos tempos e a quantidade de pregações e revelações trazidas pelo Espírito) as noivas acordam, se levantam e se preparam. É o que está acontecendo agora. Porém apenas as virgens prudentes tem o azeite para fazer que a lâmpada permaneça acesa. Uma parte dos nossos irmãos não consegue ver que o Noivo está chegando, parte deles estão com suas lamparinas apagando por falta de azeite. 

O azeite é o resultado da busca por comunhão com Cristo e obediência à sua Palavra. Manter a lâmpada acesa é manter-se na verdade, essa é a preocupação da noiva que é prudente. As virgens prudentes estão ativas, trabalhando com a finalidade de fazer conhecido o Evangelho do Reino de Deus. 

Explicando o que é Avivamento do princípio ao fim.

Atos capítulo 2 conta que os discípulos receberam o Espírito Santo de Deus, porém em Atos capítulo 1 o Senhor Jesus Cristo ensina os discípulos sobre o que eles e a Igreja são capazes de fazer quando o Espírito Santo vem sobre nós. Vamos ler o versículo 8. Uma vez que Deus Pai enviou seu Espírito para vir sobre os discípulos, não O retirou. O mesmo Espírito permanece disponível para toda a Igreja até os dias de hoje. 

O Espírito Santo deu aos discípulos a capacidade de testemunhar Cristo levando o Seu Evangelho primeiro à Jerusalém, mas alcançando também até os confins da Terra. A Bíblia que está em nossas mãos hoje é um testemunho de que esta Palavra se cumpre. Muito se tem trabalhado para levar o Evangelho do Reino de Deus por escrito ou oralmente a todas as nações. 

O livro de Atos conta que enquanto Pedro pregava o Evangelho, todos os que ouviam aquela mensagem estavam recebendo o Espírito Santo. O que isso nos mostra? Não é difícil receber do Espírito Santo. Ele é acessível. O Evangelho de Lucas nos ensina que o Pai dá o seu Espírito à todos aqueles que lhe pedem. 

O Espírito Santo traz consigo alegria, paz e justiça. Tem tanta gente pelo mundo sofrendo com sede disso. Tem tanta gente que não consegue ter alegria! Por outro lado vemos no livro de Atos que os apóstolos saíam alegres depois de apanharem por causa de Cristo. Como isso pode ser explicado?! 

Quem são os que trabalham para que o avivamento ocorra? João 12: 24 – Como é possível gerar vidas? Tornando-se uma semente mortificada. A morte do meu eu, o negar a mim mesma causa vida ao meu redor. A obediência à Cristo causa vida ao meu redor. 

As pessoas que desejam o avivamento tem um papel a desempenhar, tem um chamado a escutar, algo a se comprometer. Não fomos chamados para ficarmos olhando de braços cruzados, nós fomos chamados para agir. 

A história de Charles Finney (o apóstolo dos avivamentos): No século XIX perto da aldeia de New Your Mills, Charles Finney pregou cheio do Espírito Santo num prédio de uma escola pública à noite e na manhã seguinte foi visitar uma fábrica de tecelagem movida pela força da água do rio Oriskany. Naquele lugar estavam pessoas que compareceram ao culto na noite anterior e que conversavam sobre o poder de Deus derramado naquele lugar. Pouco depois do expediente iniciar, Charles Finney entrou na fábrica. Ele estava cheio do poder Deus de tal maneira que ao vê-lo, as pessoas começaram sentir a culpa pelos seus pecados e a se arrependerem. Ao passar perto de uma moça que emendava um fio no outro, ela caiu em terra chorando e isso foi contagiando a todos naquele lugar. Muitos tinham lágrimas nos olhos. O diretor, percebendo o que estava acontecendo, achou melhor que as pessoas cuidassem de sua salvação, então resolveu fechar as comportas, parar as máquinas e levar aquelas pessoas para um salão da fábrica. 

Essa é apenas uma de muitas histórias ocorridas na vida de Finney. O contágio do derramar do Espírito Santo é notável. As vezes, isso acontecia por quilômetros ao redor! 

Sobre a obra que Deus realizava através de Finney ainda se diz que era permanente e profunda. Fizeram uma pesquisa e descobriram que, das pessoas que se convertiam na pregação de Finney, mais de 85% das pessoas permaneciam fiéis a Cristo.  

Richard Baxter foi morar em Kidderminster em 1641. Segundo relatam, era uma da cidades mais condenáveis em termos de pecado e tinha um governo corrupto. Ele passou 40 anos ministrando naquele lugar e ao fim deste tempo, aquela era a cidade mais santa da Inglaterra. 

A vida destes dois homens são exemplos do que a Bíblia ensina sobre o trigo morto gerar vidas. 

1 Coríntios 7: 10 – “Tristeza, arrependimento e salvação”. O avivamento tem por característica a tristeza porque a pessoa abre os olhos para a sua própria condição, em seguida o arrependimento de pecados que opera para a mudança de vida e o resultado é a salvação. Quando Jesus esteve com Zaqueu foi exatamente assim que aconteceu, então Jesus disse: Hoje entrou salvação na sua casa.  

Mateus 24: 14 – Na versão interlinear do grego diz que o Evangelho do Reino será pregado por todo o mundo habitado para testemunho a todas as nações. 

O avivamento é o Evangelho cobrindo o globo. O avivamento é o Evangelho alcançando ovelhas e dracmas perdidas, é o chamado no coração dos filhos pródigos. Jesus mostrou nessas três parábolas de Lucas 15 qual é o desejo do Pai, ele é alcançar os corações de muitos que se perderam. O avivamento é o Espírito Santo nos capacitando para cumprir o desejo de Deus Pai onde todas as nações são alcançadas para a Sua glória. 

O avivamento é um derramar de arrependimento de pecados e amor por Jesus nos corações. 

É necessário que nos tornemos como o trigo morto e que as vidas sejam alcançadas para que venha o fim. A Bíblia trata de dois momentos neste mesmo capítulo. O primeiro é chamado de “o princípio das dores”, onde o mundo está vivendo os sinais que antecedem a vinda de Cristo. E esses sinais tem uma característica de, como dores de parto, se tornarem cada vez mais frequentes e fortes. O segundo momento é chamado de “fim” que é a destruição do mundo. O que separam estes dois momentos é a vinda do Nosso Senhor Jesus Cristo para retirar a sua amada Igreja. É aqui que Ele retira também o Seu Espírito, pois o papel do Espírito é zelar pela Igreja (João 14: 16, 17 e 18).

O Evangelho tem alcançado o mundo, a Palavra de Deus está se cumprindo. Basta que cada um de nós seja achado fiel para participarmos disso, esse é o momento que cabe a nós ouvirmos e obedecermos ao chamado de Deus. Orem por isso, sejam trigo morto e espalhem o Evangelho. 

11 de jul. de 2023

O CARÁTER DE JESUS REVELADO AOS SEUS AMIGOS

 Os amigos mais íntimos de Jesus o amaram tanto que deram suas vidas por Ele. O que eles notaram em seu caráter que os levaram a isso?

João 15: 13: Ele teve um propósito de dar a sua vida para nos fazer seus amigos.

15 Ele nos chama a sermos seus amigos. Com o sacrifício Ele elevou a nossa posição de servos para seus amigos.

O que é que tudo isso nos mostra? Que Jesus quer ser nosso Amigo, Ele deseja ser nosso Amigo. Falando sobre amizade, é possível ter um amigo a quem não amamos? Ele nos ama!

v. 7 e 11 - Nós podemos amá-lo também a partir do momento que notamos quem Ele é. Pequenas respostas de orações no nosso dia a dia, por exemplo, nos levam a amá-Lo ainda mais quando notamos o quanto Ele quer nos fazer feliz. 

É possível ser amigo de alguém que não confiamos? Seria possível confiar em alguém que não guarde seus segredos, por exemplo? Ou alguém que promete uma coisa e faz outra vez após vez? O caráter fiel define quem será ou não um amigo pra cada um de nós. 2 Timóteo 2: 13. Ele tem um caráter fiel. Quando nós confiamos naquilo que está escrito, vemos o agir de Deus nas nossas vidas. Ele deixou a Sua Palavra para que nós soubéssemos que podemos estar seguros. Como quando oramos baseados num determinado versículo e a resposta vem, porque Ele prometeu e é sempre fiel. As vezes nós esquecemos de usar a Palavra para pedir, mas os cristãos que são mais experientes já aprenderam que a Palavra nos ajuda a acessar o trono de Deus. Porque a Palavra é o próprio Jesus.  

É possível ser amigo de alguém que está sempre ocupado quando você o procura? Que nunca tem tempo para te ouvir? Quando o leproso chegou em Jesus, disse: Se o Senhor quiser, pode me curar. Jesus ouviu aquele homem em sua necessidade. Quando Jesus foi ao tanque de Betesda, perguntou ao paralítico: Queres ser curado? Jesus ouviu aquele homem em sua necessidade. Quando o cego Bartimeu clamava: Jesus, Filho de Davi... Então, Jesus disse a ele: O que você quer que eu te faça? O cego respondeu: Que eu veja. E Jesus ouviu aquele homem em sua necessidade. Quando os quatro amigos de um paralítico subiram até o telhado para que seu amigo fosse curado, Jesus ouviu a necessidade deles. Jesus se satisfaz em atender quando nós o Buscamos porque Ele é nosso Amigo!

É possível ser amigo de alguém que não abre os ouvidos e coração para te conhecer? Enquanto nós conversamos com uma pessoa e ela demonstra ter uma certa sensibilidade para nos ouvir, rapidamente aquela pessoa passa a ser um amigo pra nós. Normalmente levamos pessoas assim por muitos anos na nossa vida porque reconhecemos que a aquela pessoa parou tudo só para se preocupar conosco.  João 4: 16-18 Uma mulher desprezada por ser samaritana, por se casar várias vezes, e talvez por muitos outros motivos, de repente percebe que Alguém fez questão de parar tudo para prestar atenção nela. O quanto isso é poderoso!

Nós também passamos por espinhos nessa vida e saímos machucados, e é por isso que o nosso coração pede por esse Amigo. Ter um amigo é bom, mas só esse Amigo tem poder para curar feridas. A atenção que Jesus nos dá vai além do que uma pessoa pode oferecer.

Jesus é atencioso. Ele sabe dar o remédio certo, na medida e na hora que mais precisamos.

 Mateus 8: 1 a 3 – O texto diz nos três evangelhos onde é relatado esse milagre  que Jesus “estendeu a sua mão e tocou” num homem que provavelmente andava cheirando mal, esfarrapado e enfermo. Mas não era qualquer enfermidade que aquele tinha, era contagiosa. As pessoas passavam longe de pessoas nessas condições, quando os leprosos se aproximavam dos judeus apanhavam. Jesus tinha poder suficiente para curar aquele homem de longe, mas Ele quis tocar no leproso. Jesus fez um milagre dessa maneira porque Ele queria alcançar o coração dele e o nosso também.

Lucas 8: 43 a 48 – Aquela mulher vivia reclusa, porque a lei dizia que a mulher no período menstrual era imunda. Há doze anos ela não era uma pessoa em família ou qualquer outra convivência. Se você perguntar a uma pessoa reclusa, ela vai dizer que as coisas mais simples são as que fazem mais falta. Não ter isso por longo tempo machuca bastante o coração. Essa mulher quando foi procurar Jesus, além de enferma, estava toda quebrada. Nos três evangelhos onde são relatados essa cura está escrito que Jesus a chamou de filha. Por que Ele a chamou de filha? Por que Ele não chamou o centurião de filho? Ou a mulher samaritana? Ou Bartimeu? Por que ela? Porque Jesus sabia que ela precisava desse gesto e Ele correspondeu.

Mateus, Marcos e Lucas tinham a missão de resumir três anos do ministério de Jesus em um documento que hoje cabem em média em uns 20 capítulos apenas. Ao relatar a história de Jesus, eles procuraram ao máximo enxugar os detalhes, mas eles acharam importante relatar que Jesus tocou no leproso e chamou aquela mulher de filha. O que eles queriam passar pra nós?

Ao tocar no leproso e ao chamar a mulher do fluxo de sangue de filha, Jesus mostrou mais um traço de seu caráter. Jesus é gentil, Ele é amável com os que O procuram.

Outra situação que Ele mostrou sua amabilidade foi quando recebeu as crianças. Os adultos não costumam se importar tanto com as crianças, eles tem a sua agenda cheia demais para ter tempo pra elas. Naquela ocasião não era diferente, os discípulos tentaram afastar as crianças para que elas não atrapalhassem a agenda de Jesus. Mas o nosso amável Senhor corrigiu isso e recebeu as crianças. Acredito que Ele deu um abraço em cada uma, porque Ele é gentil.

Os primeiros amigos de Jesus viram todas essas coisas descritas nos Evangelhos, eles morreram por Jesus porque O consideraram Digno disso. Eles conheciam bem o caráter de Jesus Cristo.

Quero lembrar aqui o  testemunho da tia Esther que viralizou a alguns anos atrás. Ela disse que estava se sentindo tão sozinha e clamou por Ele. Então, Ele veio e deu um abraço nela. Não podia ser diferente disso, porque Ele não pode negar quem Ele é. Ele é gentil e muito carinhoso. Ele é a pessoa que abre os braços pra nos receber mesmo conhecendo quão pequenos nós somos! Ele está a espera de cada um de nós.

Em tudo isso, podemos notar Jesus como um Amigo verdadeiro. Ele de fato faz tudo isso por nós. Mas a minha necessidade é de ser amiga Dele também e fazer o que eu puder para isso. João 14: 21-23 Jesus se manifesta aos seus amigos. Quem são os seus amigos? Aqueles que guardam a Palavra. Guardar a Palavra não é decorá-la, é obedecer fielmente ao que Ele nos ensinou.

Quando falamos em obedecer a Palavra de Deus, as pessoas já se consideram indignas e tendem a desistir. Mas não é assim que funciona.

Tenho pedido a Cristo que opere dentro de mim para que eu seja sua amiga, pois a Palavra diz que “sem Ele nada podemos fazer”. Quando eu peço isso, sinto imediatamente Ele me dizer que preciso pregar o Evangelho. Eu não quero resumir tudo o que a obediência significa em apenas pregar, mas Ele nos ensinou a amar os outros. Como devemos amar as pessoas e permitir que elas continuem vivendo num deserto sem Cristo? A nossa vida tem cor e alegria por causa Dele, Ele é a nossa constante razão de alegria. É Ele quem nos ajuda e abençoa a cada momento. Como podemos amar e ao mesmo tempo privar as pessoas de conhecerem Jesus?

Também como parte da Igreja, individualmente, temos a missão de corresponder ao chamado de Jesus. A Igreja é chamada a levar o Evangelho à todas as nações e gentes. O tic tac do relógio nos avisa que temos pouco tempo para amar as pessoas e obedecer Cristo.  

3 de abr. de 2023

QUATRO PONTOS PARA ORAR

O estudo apresenta tópicos e suas referências afim de ser estudados e colocados em oração, seja por si mesmo ou em intercessão por outras pessoas.

Cada um dos temas é interligado ao outro, bem como peças de um só quebra-cabeças.

 

1 – Santificação:

·        Não cumprir os desejos da carne, mas andar no espírito – Rom. 8:1;

·        Santificação dos nossos desejos, objetivos, vontades, etc; que sejam todos voltados para o Reino de Deus – Rom. 8:5;

·        Ser amigo (a) de Deus – Rom. 8:7;

·        Agradar a Deus – Rom. 8:8;

·        Receber vida espiritual – Rom. 8:13.

 

2 – Ser habitação do Espírito Santo

·        Ser livre da lei do pecado e da morte – Rom. 8:2;

·        Ter a presença de Jesus em nós através de seu Espírito – Rom. 8:10;

·        Ter a presença de Deus Pai em nós através de seu Espírito – Rom. 8:11;

·        Receber vida ainda neste corpo terreno pelo Espírito – Rom. 8:11;

·        Libertos da escravidão do pecado – Rom. 8:15;

·        Testificação da obra completa de Deus em nós por meio do Espírito – Rom. 16;

·        Conhecer a herança que possuímos junto à Cristo – Rom. 8:17;

·        Termos as primeiras obras do Espírito em nós e também a expectação pela redenção – Rom. 8: 23;

·        Termos o socorro do Espírito para os momentos que enfraquecemos na fé, cuidando de nós por meio de sua ajuda para nos lembramos da Palavra de Deus e direção para a oração – Rom. 8:26 e Jo. 14:26;

·        Ter o amor de Deus em nossos corações – Rom. 5:8.

 

3 – Ter a Direção do Espírito Santo

·         Guiados pelo Espírito para cumprir a justiça da lei – Rom. 8:4;

·         Guiados pelo Espírito Santo para a santificação dos nossos desejos – Rom. 8:5;

·         Guiados pelo Espírito para alcançar vida e paz – Rom. 8:6;

·          Conduzidos a viver no espírito pelo Espírito Santo de Deus – Rom. 8:9;

·       Guiados pelo Espírito para que sejamos gerados novamente como filhos de Deus (um novo nascimento, nova vida, nova mente) – Rom. 8:14;

·          Por meio Dele sermos levados a um relacionamento íntimo de filhos que podem chamar a Deus de Abba (Expressão carinhosa para chama-Lo de Pai) – Rom. 8:15;

 

4 – A Palavra de Deus

·             Que a Palavra de Deus habite nos nossos corações – Col. 3:16;

·        Que a Palavra traga a sabedoria necessária para cada decisão, cada passo, cada ação, gesto e palavra da nossa boca – Col. 3:16;

·        Que possamos ensinar e admoestar nossos irmãos pela tua Palavra para a edificação do corpo de Cristo - Col. 3:16;

·           Sermos limpos pela Palavra – João 15:3;

·           Sermos novamente gerados pela Palavra – 1 Pedro 1:23;

 

 

 

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